Educação - Instrua-se
" Buscar conhecimento é investir em um futuro melhor, cheio de possibilidades e realizações. A educação é uma jornada contínua que enriquece a vida de maneiras inimagináveis"
Com texto da diretora do Inabra, Cristiane Sobral, o espetáculo Laudelina estreou no último fim de semana no teatro da "Dupla Companhia", em Tatuí, no interior do Estado de São Paulo. A montagem é um monólogo com interpretação de Rafaele Breves e direção de Luiza Loroza. Delicadeza, resiliência e superação estão presentes no contexto de uma trama que pretende emocionar e construir realidades de êxito, bem viver e justiça.
A dramaturga Cristiane Sobral inspirou-se na vida e obra de Laudelina de Campos Melo para redigir o texto encenado. A personagem é mulher negra de Poços de Caldas (MG). Nessa cidade, ela inicia a caminhada de resistência e anunciação de uma luta coletiva pelos direitos das empregadas domésticas, em que sobressai a sororidade antes da existência dessa palavra –e faz da vida um tributo.
A obra diz respeito também ao centenário do nascimento de Laudelina, celebrado no ano passado, 2024. O roteiro de Cristiane Sobral desafia o público a refletir diante da dimensão humanizada e complexificada de mulheres negras e periféricas com trajetórias impactadas pelos desafios do trabalho doméstico.
A montagem traz para a arte imagens de políticas de cuidado amalgamadas em estruturas dramáticas que pretendem envolver, afetar a sensibilidade e provocar os espectadores para a reflexão sobre a servidão moderna e a importância da valorização dessas mulheres, fundamentais para a economia, a força de trabalho e a sustentabilidade das famílias.
A militância, o desejo de superação da condição de subalternização, o rompimento de paradigmas de gênero, raça e classe e o engajamento coletivo também são eixos estratégicos na estrutura da montagem. O texto ainda dialoga com o passado, presente e futuro buscando conexões geográficas e geracionais no contexto da diáspora negra.
Apesar de alguns avanços na legislação, as domésticas – na maior parte mulheres negras – ainda enfrentam desafios significativos no Brasil. Logo, assistir ao espetáculo propicia pensar sobre os paradoxos do trabalho doméstico e as assimetrias sociais que caracterizam a cenas permeadas de poesia e registros documentais. "Quem quer se emocionar com personagens humanizadas e complexificadas tem uma dica, além de conhecer uma história única", explica Cristiane Sobral.
A Dupla Companhia, de Tatuí, é uma produtora cultural independente que trabalha a partir das linguagens artísticas que envolvem teatro, música, dança, artes visuais e audiovisual.
A peça ficou em cartaz entre os dias 4 e 7 de julho e segue para a cidade de São Paulo-SP onde será apresentada entre os dias 18 e 27 de julho, podendo ser obtidas informações adicionais no Instagram @duplacompanhia.
O jurista Alexander Jorge Pires, diretor do Inabra, tomou posse como membro da Academia Brasília de Ciências (Abrasci) na última quinta-feira (3). Ele assumiu a cadeira nº 200 – que tem por patrono o filósofo e matemático Raimundo Teixeira Mendes.
Durante o evento de posse, a Abrasci agraciou com a medalha Heróis da Pátria, o engenheiro e também diretor do Inabra, Hélio Araújo, pela sua trajetória de gestor público federal e de defensor de boas políticas públicas.
O novo acadêmico, Alexander Jorge Pires tem é profissional do direito e destacado pesquisador. Conta com o título de doutor em ciências jurídicas pela Universidad del Museo Social Argentino (Argentina). Estuda e escreve sobre o direito da igualdade de oportunidades sobre um Prisma afrodescendente com recorte Multicultural.
Na área do ensino, Alexander Jorge Pires tem experiencias de professor de direito penal, com ênfase no justiça militar e de ter sido docente no Superior Tribunal de Angola – oportunidade em que colaborou na elaboração do novo Código Penal militar desse país africano, que tem laços históricos com a nação brasileira.
Em temas sociais, Alexander Jorge Pires contribuiu como coordenador da Comissão de Promoção da Igualdade Racial em Juiz de Fora e região, em Minas Gerais. No mesmo estado, integrou e presidiu o Conselho Municipal de Políticas Integrada sobre Drogas – também em Juiz de Fora.
A Abrasci se define como uma organização cultural instituída para o fim precípuo de promover a pesquisa, o estudo e a divulgação da história, geografia e ciências ou artes correlatas. Atua desde 1910, ano do registo oficial da instituição. Nos primeiros momentos, teve a liderança de Afrânio de Mello Franco. Com ele estavam personalidades como Alberto Rangel, Basílio de Magalhães e Ramalho Ortigão.
No ano de 1975, com a entrada de Marco Antônio Rangel Pestana de Campos Salles, a Academia arregimentou grandes nomes da historiografia brasileira, em parceria com Dante de Laytano, Affonso Arinos de Mello Franco, José Honório Rodrigues e Luís da Câmara Cascudo, contando ainda com a colaboração especial de Fábio Bonifácio Olinda de Andrada e Francisco Martins Marques, do Instituto Histórico e Cultural Pero Vaz de Caminha.
A Abrasci tem iniciativas internacionais em conjunto com entidades de mais alta importância, para realização de seminários e cursos na área de história. Essas tratativas ocorreram em todos os países da África Portuguesa e na África do Sul – perfil que tem muito a ver com a missão e os objetivos do Inabra.
O novo Presidente do INABRA, Dr. Ronald Siqueira Barbosa, abriu o evento da última quarta-feira, 18 de junho de 2025, que foi a posse da diretoria do INABRA. Os nossos agradecimentos ao Presidente da ASSEFE e vice-Presidente do INABRA, sr. Joberto Sant'Anna, pelo bonito local reservado ao trabalho.
A diretoria do INABRA está renovada. O trabalho realizado ao longo dos 40 anos de existência com independência, seriedade e obstinação, não deixa dúvida que estamos construindo e pavimentando um caminho novo, juntando-se a outras entidades que trabalham o vetor cultural. Sabemos que outros vetores precisam ser criados, como o vetor político e o vetor econômico.
Sem esses três vetores é impossível construir um desenvolvimento pleno do Brasil.
Porque a população negra é maioria e não pode ficar sendo lembrada apenas no baixo IDH nacional, no Carnaval e nas questões de saúde e educação.
O evento foi de confraternização e estiveram presentes algumas entidades representativas como a ACIB (Associação Cultural Israelita de Brasilia), senhor Humberto Baruch e da Associação de Advogadas e Advogados Negros do Brasil, a Dra. Nubia Bragança e Dr. Douglas Romero de Oliveira.
Ainda tivemos a presença da Procuradora Federal, Dra. Manuellita Hermes, prestigiando o evento.
Outra presença importante foram de representantes da Embaixada do Togo, Dr. Gnandi Mustafa e da Comissão da Associação Dinâmica dos Camaroneses de Brasília, senhores Daniel Arthur NNANG METOGO, Charles Baudouin AKONO e Manfred Gaspar NGOM.
Alguns projetos serão ainda desenvolvidos para o quadriênio 2025/2029, mas ações serão iniciadas a partir do mês de julho.
No mês de setembro faremos a comemoração dos 40 anos do INABRA. A diretoria do INABRA agradece a presença de todos que estiveram no evento.
A consagrada escritora Cristiane Sobral é uma das atrações na programação de 2025 da Elicer, o maior evento literário de Minas Gerais, que neste ano está acontecendo em Uberlândia, no interior do Estado.
Cristiane Sobral não esconde a alegria e a emoção de estar participando com destaque da feira literária. "Uberlândia é a cidade que tem meus livros na lista obrigatória do vestibular desde 2023, ou seja, três anos", declarou a escritora.
Na avaliação da diretora do INABRA, a Elicer é um evento tem grande participação do público em geral, professores e estudantes também. "Uma excelente oportunidade de falar e bem, com positividade, das conquistas e do legado da gente negra brasileira e suas contribuições para a nação", comentou por telefone com o presidente do INABRA, Ronald Barbosa.
De acordo com os organizadores do evento, desde a primeira edição da feira em 2015, o objetivo tem sido fazer da programação uma espécie de capítulo favorito de uma história de aventuras literárias, onde a leitura é a verdadeira estrela do show.
A Elicer é reconhecida como o maior evento literário de Minas Gerais. A feira está presente em várias regiões do estado, com atividades em Januária, Almenara, Campo Belo, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia, Belo Horizonte.
Nos cálculos dos organizadores, mais de 372 mil já participaram da feira literária ao longo dos últimos anos.
Cristiane Sobral tem versatilidade artística com atuações no teatro e na televisão, embora o maior destaque seja na literatura. A partir de 2000, começou a contribuir na publicação coletiva Cadernos Negros, a partir do volume 23.
É de 2010, a primeira publicação individual, Não vou mais lavar os pratos, com poemas de grande impacto, a começar pelo que dá título ao livro, até hoje um de seus textos mais celebrados e declamados em público. Essa mesma preocupação em articular questões de gênero e etnicidade está presente em seu segundo livro – Espelhos, miradouros, dialéticas da percepção, de 2014, em que apresenta narrativas curtas voltadas para os dramas cotidianos da juventude negra e periférica.
Em 2014, a autora publica Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz, em que retoma seu projeto de uma poesia afro-brasileira empenhada em tocar nas mazelas do racismo estrutural presente entre nós. Em 2016, retoma sua veia narrativa com os contos de O tapete voador, para, no ano seguinte, brindar seus leitores com mais um volume de poesia – Terra negra. Este último tem destacada sua "cadência cênica" pela prefaciadora Elisa Lucinda, para quem "tem cor esse livro, tem batuque na elegância rítmica deste falar."
Judeus etíopes em Israel: integração e desafios foi o tema do teste de audiência do projeto de documentário Beta Israel, evento realizado na última quinta-feira (24), 19h30 horas, na sede da Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB), situada na EQN 305/306 - Asa Norte, Brasília (DF).
O diretor e roteirista Sionei Ricardo Leão, membro do INABRA, e equipe fizeram uma mostra do conteúdo captado em novembro do ano passado por meio de 37 entrevistas em dez localidades israelenses.
Pela estrutura do projeto, a equipe define que cumpriu a Etapa Israel. Antes de partir para novas fases, optou por ouvir a opinião e impressões de convidados para fazer essa interação e colher contribuições variadas. Cerca de 60 pessoas compareceram ao teste de audiência.
O INABRA também foi representado pela presença do advogado Joberto de Sant'Anna no teste de audiência, uma vez que o instituto apoia essa iniciativa cultural.
O roteiro do audiovisual tem por foco narra a trajetória impressionante dos judeus etíopes, que tem uma relação estreita com o conceito de igualdade racial, com ênfase na integração que tem ocorrido com eles no seio da sociedade israelense.
O caso dos Beta Israel provavelmente é o único de migração em larga escala de africanos de seu continente, nesse caso, amparada na Lei do Retorno israelense e no sonho dos judeus etíopes de migrar para a cidade sagrada de Jerusalém.
Com o projeto Beta Israel, o propósito é evidenciar a epopeia dos milhares de judeus etíopes que foram levados em momentos diferenciados da África para o Oriente Médio, a fim de deixarem de sofrer perseguições políticas e religiosas, além das agruras socioeconômicas.
A diáspora dos judeus etíopes começou a se "desenhar" a partir do momento que o Estado de Israel passou a considerar inaceitável e temerária a situação dos Beta Israel na Etiópia.
Um dos aspectos relevantes diz respeito a evidenciar a força da religião e tradições judaicas como elementos de identidade e pertencimento viabilizador da exemplar migração rumo à cidadania plena no território de uma nação moderna.
Por essas razões, as empreitadas de grande envergadura logística e militar de resgate coletivo promovidas por Israel – a Operação Moisés e a Operação Salomão podem ser entendidas como únicas na história da humanidade, uma vez que se voltaram para retirar milhares de pessoas do continente africano não para serem escravizadas, mas para usufruir de uma condição baseada na dignidade e de plena cidadania.
O tema das concessões para exploração de serviços, permissão, autorização e licença, ou seja, prioridades e em algumas situações privilégios oferecidos por instituições como partidos políticos, denominações religiosas e o acesso a postos em cargos federais, estaduais e municipais foi o foco de aula magna ministrada pelo presidente do INABRA , engenheiro Ronald Barbosa, a alunos da Universidade Villanova, em Filadelfia (EUA).
O presidente do INABRA atendeu ao convite do professor Lucas Martins, que leciona a disciplina 'Global Brazil' na Universidade Villanova para compartilhar seus conhecmentos com a comundade acadêmica. O evento ocorreu na última segunda-feira (14).
De modo geral, em momentes como esse, Ronald Barbosa alerta e reflete sobre pilares das formações econômicas, sociais e estruturais de nações como o Brasil e os EUA, a partir de salientar quais foram os interlocutores históricos e balizadores de todo o processo político, principalmente da legislação do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. Nesse caso, ele traz a lume exemplos de experiências entre Brasil-Estados Unidos, Brasil-Inglaterra, Brasil-Europa em geral.
"Essas benesses com raras exceções foram meritórias, em outras palavras, essa prática foi e é ainda uma forma de se ter controle da situação e justificar com deboche e soberba, um privilégio a amigos. No Brasil, isso também foi verdade até para quiosques de praia", compara o presidente do INABRA .
Na interpretação de Ronald Barbosa, essas distorções ocorreram e continuam acontecendo, na maior parte das vezes, em prejuízo de toda uma população preta, durante anos a fio. O questionável é que esse sistema de benesses se faz por meio de uma interlocução restrita aos concessionários ou prestadores de serviços, muitas das vezes por segmentos sem nenhum compromisso ético ou social.
A aula proferida com o conceito concessões no Brasil teve por público alunos de graduação da universidade. Ronald Barbosa tem aproveitado uma agenda de cunho pessoal nos EUA para fazer contatos com lideranças sociais, profissionais e acadêmicas, com o propósito de viabilizar futuros intercâmbios com o Brasil.
A Universidade Villanova é privada e confessional. Foi fundada em 1842 por membros da Ordem dos Agostinianos. É a institução de ensino superior católica mais antiga da Pensilvânia e uma das mais tradicionais do país. Ela valoriza o ensino personalizado, em que professores e alunos são parceiros na investigação acadêmica. Da graduação ao doutorado, os discentes são intelectualmente inspirados em um ambiente moralmente fundamentado com visão global. O propósito é atrair e formar agentes com vocação para promoverem uma transformação mundial.
Na aula magna, Ronald Barbosa utilizou alguns conceitos de artigo de sua autoria de grande repercussão publicado recentemente pelo Jornal Correio Braziliense, sobre o mesmo foco, as concessões.
No dia anterior a aula magna, Ronald Barbosa participou de outro evento acadêmico na Filadelfia, coordenado pelo Dr. Molefi Kete Asante, no instituto que leva o nome do catedrático, ou seja, Molefi Kete Asante Institute Lectures. A pauta discorreu sobre Saúde Mental na América Urbana. Palestra proferida pelo Dr. Hadih Deedat, Diretor de Serviço Social da Universidade Westchester
Mais informações:
O sangue azul e o padrão de concessões e consumo: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/11/6978914-o-sangue-azul-e-o-padrao-de-concessoes-e-consumo.html#google_vignette
O jornalista, escritor e ativista Walter Gualberto Lima de Brito é um profissional que desde os primeiros momentos colaborou com as iniciativas do INABRA ao lado de expoentes do movimento social como o ator Milton Gonçalves. Naqueles anos pioneiros, costumeiramente despontava pelo brilhantismo intelectual e sensibilidade para os temas mais relevantes da igualdade racial. Por isso conquistou respeito e admiração dos membros do instituto.
Por causa desse histórico, não foi surpresa para os membros do INABRA terem a informação de que Walter Brito foi um dos profissionais eleitos como os Melhores do Ano de 2024 pelo Grupo Inova. Foi laureado em cerimônia realizada no último dia 8 de abril, em Brasília. Além de jornalista, ele é um talentoso escritor e personalidade conhecida e bem quista nos meios políticos da capital.
Antes de se tornar repórter, editor e literato, o goiano Walter Brito, natural de Formosa (GO), foi conhecido como alfaiate de alta costura por um breve período. Deixou o mundo da moda, ao se tornar um profissional de formação plural, pois estudou matemática, jornalismo e direito. Nas lides da imprensa, atuou em veículos como Tribuna da Imprensa e Última Hora, ele também se destacou como fundador do Jornal Alô Brasília e editor da Revista O Parlamento.
Na literatura, Walter Brito tem o mérito de ser autor do livro Memórias de Uma Família Negra Brasileira – Os Inquilinos da Casa Amarela, relançado em 2021.
Na política institucional, o jornalista premiado angariou experiência enquanto assessor em órgãos como a Câmara dos deputados. Mas nessa área, a atuação mais contundente ocorreu na Fundação Cultural Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura.
Nessa fundação, Walter Brito teve contribuições relevantes em vários períodos e em áreas distintas. Foi Diretor financeiro e Administrativo e presidente substituto desse organismo federal voltado a cultura afro-brasileira. Ele se emociona em recordar momentos como o de compor a comitiva oficial que acompanhou a agenda do então presidente da África do Sul, Nelson Mandela, quando esse líder africano esteve em visita ao Brasil.
Também em nome da Fundação Palmares, coube a Walter Brito ser um dos representantes do governo federal no funeral do saudoso ator Grande Otelo, em novembro de 1991 em cerimônias no Rio de Janeiro e Uberlância (MG), respectivamente.
Durante a cerimônia de premiação com a voz embargada, o jornalista declarou que "receber o Prêmio Melhores do Ano 2024 do Grupo Inova é uma honra que divido com minha família e todos que me apoiaram nessa jornada. É o reconhecimento de uma vida dedicada a contar histórias, lutar por justiça e valorizar a nossa identidade negra. Agradeço ao Grupo Inova por esse momento especial."
O presidente do INABRA, Ronald Barbosa ressalta o exemplo de ser humano, de militante e de intelectual que Walter Brito representa. "É um amigo, um orgulho para nós, quero dizer, um destaque nacional no jornalismo, na literatura e no ativismo social que inspira gerações. Parabéns por esse merecido reconhecimento e espero que você prossiga se dedicando ajudar a fazer do nosso país uma nação mais justa e igualitária".
Será um prazer contar com sua presença para nos debruçarmos sobre a obra de Cristiane Sobral " Não vou mais lavar os pratos".
Voce sabia que a obra é leitura obrigatória leitura obrigatória em 2025 no vestibular da UnB (PAS 3) e UNEB (BA)?
Esperamos Todos !!!
Informações e inscrição no link acima.
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O ex-presidente da República, José Sarney, foi agraciado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal com o título de Cidadão Honorário de Brasília (TCHB) em solenidade realizada na manhã última terça-feira (25). O evento foi prestigiado pelo diretor de tecnologia do INABRA , engenheiro Hélio Araujo.
Oficialmente José Sarney mereceu a Medalha da Ordem do Mérito Legislativo do Distrito Federal grau Grande Colar pelo parlamento distrital. Durante o evento, o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wellington Luiz (MDB), declarou que "homenagear o senhor é um tributo à democracia. Se estamos sentados aqui hoje, escolhidos pelo povo, é graças ao senhor que garantiu a democracia. Nós, brasileiros, temos uma dívida impagável com o senhor, um dos maiores brasileiros da história".
Nesse ano de 2025, José Sarney em sido lembrado por ser o ex-presidente que iniciou o período de 40 anos democracia no país, após duas décadas de regime militar. No cerimonial, a câmara resgatou que ele é uma das figuras públicas mais destacadas e longevas da história brasileira. Foi da UDN, partido que se opunha à transferência da capital federal para cá, e ainda assim, como deputado federal votou a favor da mudança. Chegou em Brasília em dezembro de 1959, antes mesmo da inauguração. Foi o primeiro parlamentar a fixar residência em Brasília.
O diretor Hélio Araujo, do INABRA, ressalta que tem igualmente relevância o fato de na condição de então presidente, José Sarney, ter criado a Fundação Cultural Palmares, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, voltado a temas como a certificação quilombola e política públicas relacionadas à cultura afro-brasileira.
Na pauta política, José Sarney também é reverenciado como um líder que viabilizou a elaboração e aprovação da Constituição de 1988, que instituiu as eleições diretas no Brasil e possibilitou ao Distrito Federal eleger diretamente seus representantes.
Jurista especializado em direito militar é condecorado com alta distinção pelo STM
O Superior Tribunal Militar (STM) condecorou no grau de Alta Distinção o jurista Alexander Jorge Pires, em cerimônia realizada na última quarta-feira (26) no Salão de Festas do Clube do Exército, em Brasília. A comenda foi concedida pelos relevantes serviços prestados pelo profissional entre 2020 e 2024, quando atuou como Diretor Geral do Ministério Público Militar.
Alexander Jorge Pires tem um currículo sólido como operador do direito e como acadêmico – uma vez que tem o título de doutor em ciências jurídicas pela Universidad del Museo Social Argentino (Argentina). Pesquisou e escreveu sobre o direito da igualdade de oportunidades sobre um Prisma afrodescendente com recorte Multicultural.
Na área do ensino, o jurista condecorado conta experiencias de professor de direito penal, com ênfase no justiça militar e de ter sido docente no Superior Tribunal de Angola – oportunidade em que colaborou na elaboração do novo Código Penal militar desse país africano, que tem laços históricos com a nação brasileira.
Em temas sociais, Alexander Jorge Pires contribuiu como coordenador da Comissão de Promoção da Igualdade Racial em Juiz de Fora e região, em Minas Gerais. No mesmo estado, integrou e presidiu o Conselho Municipal de Políticas Integrada sobre Drogas – também em Juiz de Fora.
Por causa de tantas credenciais, Alexander Jorge Pires foi cogitado para ocupar uma das cadeiras de magistrado do STM. Chegou a ter o currículo enviado e analisado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez elogio a pessoas próximas por ter ficado impressionado com a trajetória de trabalho e as qualificações intelectuais do jurista.
Criada pelo Superior Tribunal Militar em 12 de junho de 1957, a Ordem do Mérito Judiciário Militar (OMJM) é uma honraria concedida a pessoas e instituições que tenham prestado relevantes serviços à Justiça Militar da União e ao Brasil. A comenda reconhece tanto membros da magistratura e das Forças Armadas quanto personalidades da sociedade civil, nacionais e estrangeiras, que contribuíram para o fortalecimento da Justiça Militar e do Estado Democrático de Direito.
O grau de Alta Distinção recebido Alexander Jorge Pires é destinado a ministros de Estado, governadores, parlamentares, oficiais-generais das Forças Armadas e outras autoridades de alta relevância, conforme divulgou o STM.
A direção do Instituto Nacional Afro-Brasileiro (INABRA), em nota, parabenizou a atuação da historiadora Ana Flávia Magalhães na gestão do Arquivo Nacional, vinculado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Após dois anos de relevantes atividades, a pesquisadora deixou em fevereiro, deste ano, o comando da pasta federal.
"Estamos certos de que a sua erudição, compromisso com a boa gestão pública e reconhecida sensibilidade para as pautas libertárias deixaram marcas indeléveis nesse importante organismo do governo federal", elogiou o presidente do INABRA, engenheiro Ronald Barbosa.
Ronald Barbosa ressaltou momentos icônicos da gestão de Ana Flávia, como a cerimônia que simbolizou a recomposição do Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO, em dezembro de 2024. Evento que contou com as presenças de três ministros de Estado –Esther Dweck (Gestão), Margareth Menezes (Cultura) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).
Na oportunidade, no Palácio do Itamaraty foi assinada portaria conjunta que oficializou a recriação do Programa Memória do Mundo da Unesco que existe desde 1992, com o objetivo de assegurar a preservação do patrimônio documental de significância mundial. O Comitê Nacional será composto por 19 representantes de órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de governos estaduais, municipais e da sociedade civil.
Ana Flávia agradeceu o gesto do INABRA por meio de mensagem ao presidente Ronald Barbosa. "Obrigada, companheiro", escreveu a historiadora que participa esta semana, em Porto Rico, de um congresso dedicado a arquivos negros, em celebração ao legado de Arturo Schomburg.
Ronald Barbosa também está no exterior. Viajou para a cidade Philadelphia, na Pensilvânia (EUA) para acompanhar o nascimento do primeiro neto. Ele também via mensagem eletrônica sugeriu um encontro presencial com a historiadora quando os dois retornarem ao país para cristalizar esse agradecimento pessoalmente.
Cristiane Sobral artista de vários talentos será uma das atrações no mês de março do projeto de oficinas on-line de criação literária, com curadoria do diretor do instituto e colunista do PublishNews, Henrique Rodrigues.
Autora de treze obras literárias, a última publicada 2024 pela Editora ME Parió: em Caixa Preta (contos), Cristiane tem no currículo artístico iniciativas bastante diversificadas. Além dos livros, ela também se destaca como atriz, poetisa e dramaturga.
Carioca de nascimento, Cristiane Sobral estudou teatro no SESC do Rio de Janeiro, em 1989, Um ano antes de se transferir para Brasília, onde atua seja com a "pena" para compor as peças literárias seja com a interpretação cênica para brilhar nos palcos do Distrito Federal.
Na oficina Literatura negra: a construção de personagens e diálogos", os inscritos poderão absorver um pouco da fruição, do ecletismo e da verve da multiartista. Além das linguagens artísticas, Cristiane Sobral tem também envolvimento com idealismos sociais. Aliás, ela faz uma junção interessante de ativismo e arte.
O encontro do lúdico com o realismo social pode ser evidenciado pela forma que Cristiane Sobral decidiu estreou na literatura em 2000, uma vez que começou publicando textos nos famosos Cadernos Negros – coletânea tradicional de autores que se dedicam a transformar em prosa e verso os desafios de temas como relações raciais no Brasil. Nesse mesmo período, a escritora participou também da coletânea "Black Notebooks", edição bilíngue com volumes em prosa e poesia editados nos Estados Unidos da América.
"Acredito que a excelência na qualidade artística é ponto primordial do meu trabalho, porque de nada adiantaria deixar as questões sociais apenas no discurso, uma vez que a linguagem cênica exige a compreensão de códigos de linguagem específicos. O cuidado na elaboração estética é a forma de afinar o meu instrumento e o meio de tornar cada vez mais fina a sintonia entre o autor e o leitor. O meu maior veículo é a sensibilidade", descreve Cristiane Sobral a respeito da trajetória intelectual.
A multiartista recorda com orgulho de ter sido pioneira enquanto atriz negra graduada em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília. Nas trilhas artísticas brasilenses, ela conta com contribuições no curta-metragem A dança da Espera, de André Luís Nascimento. Atuou em espetáculos montagens teatrais como a peça Machadianas Cenas Cariocas, dirigida por Ginaldo de Souza em 2001. Liderou e concebeu os espetáculos: Uma Boneca no Lixo, premiado em 1999 pelo Governo do Distrito Federal e dirigido por Hugo Rodas; Dra. Sida, premiada pelo Ministério da Saúde em 2000 e no I, II e III Ciclo de Dramaturgia Negra realizado em Brasília e Porto Alegre. No audiovisual, destaca a participação no vídeo A carreira e formação do diplomata, de André Luís da Cunha.
As informações sobre inscrição, valores e forma de pagamento podem ser consultadas no site Caminhos da Palavra (www.caminhosdapalavra.com.br).
Mais informações sobre o projeto inclusive com as demais oficinas podem ser acessadas em:
O Instituto Nacional Afro-Brasileiro (INABRA) elogiou, por intermédio do presidente engenheiro Ronald Barbosa, a iniciativa da Unicamp em conceder o título de cidadão honoris causa aos membros do grupo Racionais MCs. Com o gesto, Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay se tornaram os primeiros intelectuais negros a terem esse reconhecimento da conceituada universidade paulista – uma das mais bem avaliadas do país.
"A nossa compreensão é que o Conselho Universitário da Unicamp acertou criteriosamente em reconhecer o valor cultural, o trabalho e a virtude que os Racionais MCs expressam socialmente e, sobretudo, em denunciar as mazelas de que ainda sofre a população negra brasileira", analisou Ronald Barbosa.
Essa também foi a primeira vez que a Unicamp concede o título honoris causa a um coletivo. A ideia da honraria iniciou-se com um grupo de estudantes em conjunto com os professores Omar Ribeiro Thomas, Jaqueline Santos e Daniela Vieira, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Unicamp.
Ronald Barbosa disse também que essa conquista dos Racionais MCs se torne um precedente para que outros intelectuais como o professor José Camargo, ex-aluno da instituição seja também reconhecido, post-mortem, em razão da seriedade, justiça e transparência no reconhecimento e do valor da obra que ele construiu em vida.
Emoção
Durante a cerimônia que simbolizou a comenda honoris causa não faltou emoção aos agraciados, manifesta nos pronunciamentos. "Quando a gente começou, a única ambição que a gente tinha certeza que aconteceria era que, quando os preto ouvissem a gente, alguma coisa aconteceria", afirmou Brown na cerimônia.
"Eu fui um jovem afoito, estudei muito pouco. Não tive tempo para estudar. Era questão de matar a fome. E quando eu me aventurei a tentar estudar, eu me senti um excluído na escola. Não me adaptada, não aprendia, não tinha amigos. Preferi sair para procurar um mundo melhor para mim", acrescentou Brown
"Hoje, recebendo um título de 'doutor', é muita reflexão", disse, e agradeceu sua mãe, Ana Soares, morta em 2016 aos 85 anos, os amigos de grupo e a esposa, Eliane Dias. Em 2023, Brown recebeu o reconhecimento da Universidade Federal do Sul da Bahia.
KL Jay agradeceu ao extinto Bodega Bay e aos produtores do Clube do Rap, que propiciaram o primeiro encontro do grupo, além de outros precursores da cena em São Paulo. "Hip hop é um acontecimento espiritual que fez um grande resgate dos pretos no mundo inteiro. A Lauryn Hill também falou isso e eu falei: caramba, pensa que nem eu", brincou.
Ice Blue homenageou seu pai e relatou momentos difíceis de sua vida. "Hoje eu sei o que é ter um filho preto da porta para fora. Eu sei o que minha mãe sentia quando ela falava: 'Me avisa onde você tá'. Hoje eu passo por isso. Então, estar hoje aqui vendo todos os meus antepassados, meu vô Benedito, seu Isac, entre outros que lutaram, eu sou um cara muito agradecido e honrado. Muito obrigado."
Edi Rock lembrou que a primeira gravação oficial dos Racionais MCs aconteceu em Campinas, em 1989, e agradeceu ao movimento negro e ao movimento de hip hop da cidade pelo acolhimento desde aquele período.
Um dos anseios dos integrantes é retomar a tradição do instituto, que existe há quatro décadas, de intercâmbios na área do empreendedorismo, da cultura e história com o continente africano. A prioridade nessa retomada, provavelmente, será a Etiópia, nação icônica pela história singular.
Nesse caso, os presentes ao encontro salientaram que nos dias atuais existe o marco legal da Lei 10.639, de 2003, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura africana no Brasil, o que pode embasar a iniciativa das futuras tratativas nacionais e internacionais
O presidente do INABRA, engenheiro Ronald Barbosa frisou que a vocação do instituto sempre foi a de aglutinar forças e representar as aspirações dos presentes junto ao Poder Público e à iniciativa privada. Especialmente, destacou que a organização é suprapartidária, ou seja, sempre teve uma composição eclética do ponto de vista ideológico.
Também participaram do encontro o engenheiro Hélio Araújo, o jornalista Sionei Ricardo Leão, a escritora Cristiane Sobral, o gestor federal Edilson Boaz Mavoungou, o advogado Joberto Sant'Anna e o também advogado Alexander Jorge Pires.
A distância, o INABRA conta com a contribuição da pós-graduanda da Universidade Temple University, em Filadelfia, nos Estados Unidos da América, Yesenia Escobar, que vai atuar na área de relações internacionais.
Em cerimônia com presença de três ministros de Estados, militantes de causas sociais e gestores públicos, o governo federal anunciou na última quarta-feira (18), a conclusão da elaboração dos instrumentos de gestão de documentos da Biblioteca Nacional. O ato também simbolizou a recriação do Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da UNESCO (MoWBR). O presidente do INABRA, Ronald Siqueira Barbosa, foi uma das personalidades que prestigiou o evento.
A atividade ocorreu nas dependências do Ministério da Relações Exteriores, Itamaraty, em Brasília. A cerimônia contou com as presenças da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; da diretora-Geral do Arquivo Nacional, Ana Flávia Magalhães, do diretor de Gestão de Arquivos do Arquivo Nacional, Jean Camoleze, do presidente da Biblioteca Nacional e Marco Lucchesi.
O Comitê Nacional contará com um Comissão Consultiva formada exclusivamente por representantes da sociedade civil. A iniciativa visa ampliar a participação social de diversos segmentos nesse instrumento de fortalecimento do direito humano à memória de alcance internacional.
O Arquivo Nacional, por meio do Programa de Aceleração do Siga, tem buscado desde 2023 modernizar a gestão de documentos no âmbito da Administração Pública Federal. Dentro destas ações, também será lançado nesta semana um painel de informações, visando manter uma transparência ativa e informar os dados à população brasileira em tempo real sobre dados relativos ao Siga, as orientações técnicas e elaboração dos instrumentos de gestão de documentos.
A Biblioteca Nacional é um órgão seccional do Ministério da Cultura. Os órgãos seccionais representam 85% do universo do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos da Administração Pública Federal (Siga).
Fonte: comunicação social do Arquivo Nacional
Um guia para promover a conciência negra e fomentar a prática de ações antirracistas, além de contribuir para a construção de um país mais igualitário, inclusivo e justo.
Admitir a existência do racismo e praticar o antirracismo é de extrema importância para o avanço do país. Vivemos uma tensão racial grave, que mata e deixa milhões de pessoas na pobreza e com poucas oportunidades.
A exclusão de pessoas negras dos espaços de poder e de riqueza não é uma perda apenas para os afrodescendentes. Se essa população, que é majoritária, não avançar, o Brasil também não vai alavancar seus índices de desenvolvimento.
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O presidente do Instituto Nacional Afro-Brasileiro (INABRA) e membro do EDUCAFRO, o engenheiro Ronald Barbosa, e a diretora de assuntos internacionais do INABRA, Yesenia Escobar, em encontro com a vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2011, Leymah Gbowee, durante palestra da ativista liberiana na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, Pensilvânia (EUA). Gbowee recebeu dos dirigentes do INABRA exemplar da biografia do ator afro-brasileiro Jorge Coutinho, "Dos Meus Pretos Cuido Eu", escrita por Ronald Barbosa e publicada pela Stilo Gráfica e Editora.
Agência INABRA de Notícias
Filadélfia, Estados Unidos
FILADÉLFIA - Em agenda de trabalho nesta quarta-feira, 16, o presidente do Instituto Nacional Afro-Brasileiro (INABRA), o engenheiro Ronald Barbosa, se encontrou com o brasilianista e professor emérito de História da Temple University, Dr. Philip Evanson. Na reunião, ocorrida na residência do acadêmico americano na Filadélfia (EUA), ambos discutiram tópicos da política brasileira, além de temas como a relação histórica entre o trabalhismo e o movimento negro brasileiro. Evanson recebeu das mãos de Ronald Barbosa um exemplar do livro "Dos Meus Pretos Cuido Eu", biografia do ator afro-brasileiro Jorge Coutinho, escrita pelo presidente do INABRA e publicada com o selo da editora Stilo Gráfica e Editora. O professor da Temple University, curador e detentor de uma seleta coleção de revistas e jornais brasileiros publicados entre os anos 1960 e 1990, incluindo publicações sobre a temática negra, é um dos principais contribuidores do acervo da coleção Charles L. Blockson, uma das mais prestigiosas bibliotecas de artigos da cultura afro nos Estados Unidos.
Agência de Noticias INABRA
Lucas Martins, de Filadélfia (EUA)
A Diretora de Assuntos Internacionais, Yesenia Escobar, organizou o diálogo do Presidente do INABRA, Ronald Barbosa, com alunos de Doutorado, do Departamento de Estudos Afro-Americanos, da Universidade Temple, na Philadelfia.
Na ocasião o Professor Molefi Kete Asante, presenteou-o com seu livro "A História da África - A busca pela harmonia eterna"
O diretor de Tecnologia do INABRA, Hélio Araújo, prestigiou no último dia 23 de setembro, a cerimônia de posse do economista Agaciel Maia na Academia de Letras de Brasília. A atividade ocorreu no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em Brasília.
Agaciel Maia assumiu a cadeira nº XXII, que tem por patrono o escritor, educador, jornalista e estudioso da literatura, José Veríssimo, autor de A Amazônia, Cenas da Vida Amazônica e História da Literatura Brasileira.
Destaque no ROL de livros que podem ser usados nas redações em vestibulares.
Destaque no ROL de livros que podem ser usados nas redações em vestibulares.
Raquel Vieira do Jornal DR1 entrevista o Professor, escritor, engenheiro elétrico Ronald Siqueira Barbosa, fundador e presidente do INABRA.
Raquel destaca alguns livros como:
Isso Parece Embromação, mas não é. - Clube dos Autores
Na foto a Ministra Daniela Teixeira, Frei Davi, Eng. Ronald Barbosa e o pesquisador da causa negra e sua participação Ana administração pública, Dr. Edmilson.
O INABRA em parceria com a EDUCAFRO estiveram prestigiando a posse do Ministro Benedito Gonçalves.
OABRJ recebe Frei David, do Educafro, para falar do avanço da pauta negra e anuncia cota no Quinto Constitucional
A Seccional recebeu, em julho deste ano, o teólogo e filósofo Frei David Raimundo dos Santos, idealizador do projeto Educafro e uma das vozes mais importantes da luta pela igualdade racial no país para uma conversa sobre o tratamento que a OABRJ dá à pauta racial. O presidente Luciano Bandeira pôde anunciar a Santos e à diretora da Educafro, Ana Paula Reis, uma contribuição histórica desta gestão para a inclusão e representatividade de pessoas negras no sistema de Justiça: a cota racial na lista do Quinto Constitucional da OABRJ, já a partir do próximo processo seletivo. O avanço já foi aprovado pelo Conselho Pleno.
"Na Seccional do Rio de Janeiro, evoluímos no que diz respeito à cota negra nas listas do Quinto Constitucional. Dentro da minha competência, nos tribunais estaduais e federais do Rio, teremos os 30% de cota racial. Isso quer dizer que em todas as listas, obrigatoriamente, terão advogados ou advogadas negras", contou Luciano.
O secretário-geral da Seccional, Marcos Luiz Souza, a secretária-adjunta, Mônica Alexandre; o presidente e o procurador da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária, respectivamente, José Agripino e Paulo Henrique Lima; a assessora legislativa da Presidência, Anna Borba Taboas; e o coordenador-geral das comissões especiais, Carlos André Pedrazzi, também participaram.
Durante o encontro, Frei David leu uma carta enviada à Seccional com propostas elaboradas pelos representantes da Educafro para combater o racismo institucional e expandir horizontes e oportunidades para a advocacia negra, principalmente aqueles que estão se inserindo no mundo do trabalho. Grande parte delas, explicou Mônica Alexandre, já constavam no Plano de Valorização da Advocacia e estão em fase de implementação.
Outra novidade que as lideranças da casa contaram aos representantes do Educafro foram as cotas raciais nos cursos da Escola Superior da Advocacia da OABRJ.
"Seguindo o mesmo percentual da cota racial, eu vou estabelecer que 30% das bolsas de estudo da ESA sejam destinadas exclusivamente a estudantes negros e negras", disse Luciano.
A secretária-adjunta contou que as ementas de alguns cursos da ESA serão dedicadas, integralmente, ao público negro.
Um exemplo é o curso de Direito Antidiscriminatório. E falou do livro que coordenou em 2023, editado pelo Departamento de Comunicação da Seccional, "Trazendo Carolina Maria de Jesus para o Direito", só com artigos de advogadas negras, cuja tônica, disse ela, foi mostrar que a advocacia negra não deve ser provocada a falar apenas de racismo.
Fonte: OABRJ
" Buscar conhecimento é investir em um futuro melhor, cheio de possibilidades e realizações. A educação é uma jornada contínua que enriquece a vida de maneiras inimagináveis"
A arte de rua, ou arte urbana, é uma forma vibrante e dinâmica de expressão cultural que transforma os espaços públicos em galerias a céu aberto. No Brasil, essa forma de arte é especialmente rica e diversificada, refletindo a complexidade e a vitalidade das cidades brasileiras. Aqui estão alguns aspectos e artistas notáveis da arte de rua no...
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Relatório anual 2017 (259 kB)
Relatório anual 2016 (39 kB)